domingo, 30 de março de 2008

ESCRITA AUTOMÁTICA

"A escrita automática é um dos mais poderosos artifícios que conheço para a liberação da criatividade." (professor Bruno Carvalho)

André Breton, em 1927, um dos fundadores do surrealismo, propôs a 'escrita automática' como formar de liberar do inconsciente a criatividade, consiste no seguinte:
Em uma folha de papel (ou, atualmente, num computador), escreva tudo o que lhe vier à cabeça, o mais rapidamente possível. Não pare para ler o que já escreveu, não se preocupe em respeitar as margens ou em seguir normas de ortografia, não se preocupe com a sua letra. Apenas escreva, incessantemente, durante um tempo pré-determinado ou até cansar. Caso algum bloqueio apareça, escreva-o! O importante é não parar.
No início, a tendência é escrever coisas díspares, sem sentido (aparente), palavras ou frases soltas. Mas, com a prática, é possível escrever textos quase prontos, com abordagens originais, sinceras e... criativas!

Adaptei a idéia para as crianças. Pedi que escrevess
em apenas pequenas frases




















1º Expliquei o que era esta nova "brincadeira" a tal da escrita automática, de forma simples dei alguns exemplos.

2º fiz uma concentração com a classe: pedi que fechassem os olhos e deixassem a mente tranqüila, sem nada no mais profundo silêncio.

3º Pedi que escrevessem a primeira coisa que viesse a cabeça, 'do jeito delas', e não se preocupassem com erros ou acertos.

4º ilustrar a frase, deixei livre para que a imaginação se manifestasse (algumas colocaram personagens nos desenhos com falas, outras em forma de HQ)

5º Apresentação para a classe: (todos leram suas frases para a turma)

Esta atividade propiciou às crianças:

  • concentração
  • criatividade
  • enfrentar medos: de escrever, de errar, de manifestar idéias originais
  • explorassem outras formas de se expressa r.

  • colaboração entre eles: os que tinham mais dificuldades em escrever determinadas palavras foram auxiliados pelos coleguinhas.

ATIVIDADES DAS CRIANÇAS MAYARA, KARINA MARIANNA e IGOR (na ordem de postagem)
Alunos da 1ª série B
Profa. Vera Pontes

quarta-feira, 26 de março de 2008


ATIVIDADES COM BARBANTE


Este trabalho ajuda a desenvolver:

Criatividade, imaginação

Produção livre de textos

Coordenação motora

Auto-estima

Materiais

Papel sulfite

Barbante 30 cm

Folha paltada


Primeira fase: trabalho individual:

Numa folha de sulfite dividir em quatro partes (sem cortar) (dobradura)

1º dar um pedaço de barbante 30 cm e pedir que amassem e joguem sobre a mesa, em seguida desenhar o formato no papel sulfite (4x), ou seja, em cada parte da folha será desenhada uma forma diferente .

2º pedir que observem os desenhos e imaginem o que poderia ser (animais, objetos etc...)

3º numa segunda folha de sulfite as crianças copiam a forma que escolheram e desenham o objeto escolhido, incentivar que desenhem um cenário ao fundo. Por ex.: se for uma baleia que desenhem o mar etc...

4º colar o barbante sobre o desenho seguindo a forma que copiaram e pintar todo o trabalho

Segunda fase: trabalho em grupo

Em grupo, não muito grande, (2 ou 3) as crianças inventarão uma história com os desenhos, criando personagens, situações, cenários etc... (a professora pode ajudar dando dicas ou incentivando a imaginação das crs.)

Na folha paltada as crianças devem escrever a história, se as crs ainda não dominam bem a escrita, pedir que escrevam do jeito delas.

E por fim cada grupo fará a sua apresentação para a classe.


adaptado do folclore popular por

Vera Pontes



Outra atividade com barbante

Material: Papel, barbante e giz de cera.

Deite o barbante sobre a mesa, formando desenhos.
Coloque com cuidado uma folha de papel sobre o desenho e passe o lápis cera deitado sobre o papel.

Pode-se propor, que cada criança faça um desenho com o barbante e esconda-o com o papel; depois outra criança vem e "descobre" o desenho, colorindo-o com lápis cera deitado

folclore popular



terça-feira, 18 de março de 2008

SE NÃO É PARA DANÇAR NÃO É MINHA A REVOLUÇÃO

GRANDE REVOLUCIONÁRIA E FEMINISTA

sábado, 15 de março de 2008

RODA DAS CORES

Era uma vez, eu disse: era uma vez, num antigo castelo, morava uma bruxa sapeca que roubou as letras de todos os livros e os jogou num caldeirão quente, com tochas de vermelho intenso e pedras de azul anil, e ficaram todas perdidas.

Até que uma, a mais pequenina, deu a mão para o seu vizinho e formaram sílabas que se agarravam para dizer palavras e as palavras foram pulando e juntas formaram frases mágicas.

Num piscar de olhos estavam de novo colorindo as páginas brancas da vida.

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http://www.myspace.com/esquadraodopretovelho

no jukebox do preto velho: rodadascores

Este pequeno conto em formato de música você pode copiar ou gravar do myspace no link acima apenas pedimos que cite as fontes:

conto de VERA PONTES
voz: Eduardo e Vera
música EDUARDO AGENA